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By Ferramentas Blog

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segunda-feira, 17 de maio de 2010

A MORTE DE SMITH - mártir?


PORQUE JOSEPH SMITH NÃO SE QUALIFICA COMO UM MÁRTIR


Um dos mitos do mormonismo é que Joseph Smith foi como "um cordeiro para o abatedouro" e, portanto, foi um mártir que morreu devido às suas crenças religiosas.
Façamos um breve estudo aqui, e posteriormente, os detalhes de sua prisão e assassinato serão discutidos.

No Webster on line, a definição de "mártir" é:

1: uma pessoa que sofre voluntariamente a morte como a pena de testemunhar e se recusar a renunciar a uma religião

2: a pessoa que sacrifica algo de grande valor e, especialmente, a própria vida por causa do princípio

3: VÍTIMA. Especialmente: um grande ou constante sofredor

Nenhuma dessas definições se aplicam ao caso de Joseph Smith. Ele não escolheu sofrer voluntariamente a morte por suas crenças religiosas, mas ele estava na prisão porque:

• Ele ordenou a destruição ilegal de uma imprensa e de todo local que havia publicado um jornal (Nauvoo Expositor) expondo o seu segredo: a prática ilegal da poligamia, e a sombra de um governo ilegal de Joseph que estava se formando.

• Para evitar sua prisão sob a acusação de incitar tumulto por causa de sua ordem de destruição do Nauvoo Expositor, ele ilegalmente organizou uma milícia, a "Legião de Nauvoo", para evitar a entrada da justiça do Estado em Nauvoo para prendê-lo.
• Quando sua prisão parecia iminente, Smith fugiu do estado. Ele foi persuadido a retornar e enfrentar a justiça quando sua esposa e os amigos o chamaram de covarde por fugir.

• Enquanto na cadeia de Carthage, ele permitiu que duas armas de fogo lhe fossem entregues para sua proteção. Mártires não revidam, mas escolhem a morrer por suas crenças.

• Enquanto na prisão, temendo que os vigilantes os matassem, Smith enviou uma ordem para Jonathan Dunham, o comandante da Legião de Nauvoo, que desafiasse a lei estadual, marchasse até Carthage, e os resgatassem. Dunham recusou-se a obedecer a ordem ilegal de Smith. Mártires não tentam escapar de seu destino, eles se resignam a morrer por suas crenças.

• Quando a multidão invadiu a cadeia de Carthage, Smith atirou em três homens, sendo que dois posteriormente morreram por causa das complicações do ferimento. Uma quarta bala só não foi disparada porque a arma de Smith falhou. Essa versão foi contada detalhadamente por John Taylor.

• Quando a multidão invadiu a cadeia, o último ato de Smith foi ir até a janela e tentar expressar sinal maçônico "de aflição", levantando os dois braços no ar e gritando: 

"Ó Senhor, meu Deus! Não há esperança para o filho da viúva?" 

 Essa chamada supostamente faz com que seus colegas maçons próximos venham em seu auxílio. Uma vez que Smith já havia enviado a ordem a Dunham para vir resgatá-los, e a maioria dos membros da Legião de Nauvoo eram membros da Loja Maçônica de Smith, ele esperava que algum deles ou outros maçons na multidão estivessem lá para resgatá-los. Mas não estavam. Smith foi morto antes mesmo que pudesse terminar de proferir a chamada de socorro.

Todas as ações de Smith, em seus últimos dias mostram que ele trabalhou desesperadamente para evitar o seu destino. Mártires não procuram evitar o seu destino, eles se resignaram a ele.  

E Smith não morreu por suas crenças religiosas ou princípios nobres: ele foi assassinado por uma multidão vigilante e indignada por causa de suas numerosas ofensas contra a lei e a sociedade (como  a poligamia, poliandria e destruição do Nauvoo Expositor). Portanto, Joseph Smith não foi um mártir.



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4 comentários:

  1. olá cara amiga!! adorei seu site, adorei suas colocações!!!! gostaria de sua contribuição no site em que participamos e coloquei seu link, este site e de pesquisadores e historiadores.

    http://cafehistoria.ning.com/group/histriadabblia?commentId=1980410%3AComment%3A407522

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  2. Obrigada Erica

    Contem comigo. Caso encontre algo em especial neste blog que gostaria de ver publicado, por favor me avise!

    Abs

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  3. O termo mártir é uma palavra Grega significando “testemunha.” Muitas testemunhas antigas de Cristo morreram por causa de suas crenças, levando a uma posterior identificação da palavra com alguém que morre por uma causa. Mas, uma pessoa não precisa morrer para ser um mártir, assim como uma pessoa pode morrer sem ser um mártir.
    Alguns profetas bíblicos foram martirizados da mesma forma. Quando o rei enviou soldados para aprisionar o profeta Elias (Elijah em Inglês), ele duas vezes invocou fogo dos céus e matou uns cem homens (2 Reis 1:9-12). O sucessor de Elias, Eliseu, quando ridicularizado por um grupo de 42 rapazes no nome do Senhor: “Então subiu dali a Betel; e, subindo ele pelo caminho, uns meninos saíram da cidade, e zombavam dele, e diziam-lhe: Sobe, calvo; sobe, calvo! E, virando-se ele para trás, os viu, e os amaldiçoou no nome do SENHOR; então duas ursas saíram do bosque, e despedaçaram quarenta e dois daqueles meninos.” (2 Reis 2:23-24). Até mesmo o apóstolo Pedro, no Jardim do Getsêmani, sacou a espada e feriu um homem, numa tentativa de prevenir a prisão de Jesus (João 18:10).
    As ações de Joseph Smith na cadeia de Carthage eram bem semelhantes àquelas de Pedro no Getsêmani. Ele tinha prometido defender seus companheiros, até mesmo ao risco de sua própria vida, e manteve sua promessa.

    B.H. Roberts historiador da Igreja na virada do século XIX, não encontrou evidências de que alguém tenha morrido devido à reação de Joseph Smith quando inimigos atentaram contra a sua vida e a de seus colegas. Parte desta afirmação é derivada somente de relatos orais e não confirmados. Estes relatos chagaram aos ouvidos de alguns apóstolos da Igreja, tais como John Taylor e Parley P. Pratt, que os propagaram. Sabe-se apenas que dos três tiros disparados pela escopeta de Joseph Smith em Carthage (3 tiros falharam do total de 6 possíveis), três membros da turba foram feridos e mais tarde acusados diante de um tribunal pela responsabilidade no massacre do profeta e de seu irmão (ninguém chegou a ser condenado pelo duplo assassinato!). A história contada era que estes feridos pela escopeta de Joseph teriam mais tarde uma morte terrível devido aos seus ferimentos que nunca cicatrizavam. É sobre esta parte da história que B.H. Roberts não encontrou nenhuma evidência .

    Bibliografia Utilizada neste post



    The truth about the God-Makers

    “Orrin Porter Rockwell – Man of God/ Son of the Thunder. Harold Schindler

    Regras de Fé

    Obras- padrão

    History of the Church

    A Igreja Restaurada

    Encyclopedia of the Mormonism

    Offenders for a Word (Daniel C. Peterson & Stephen D. Ricks, pp. 153-155)

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  4. fmotta70

    Percebo que, na sua ânsia de ler e defender a igreja com unhas e dentes, nã aprofundou seus estudos.

    1 - Mártir, como você diz, TINHA o significado de testemunha diante de um tribunal, mas, com o tempo, GANHOU UM SENTIDO CRISTÃO.

    Mártires foram os cristãos que deram o testemunho da fé, derramando o sangue.

    Afirma Orígenes: “A comunidade cristã reservou nome de mártir para aqueles que deram testemunho da fé em Cristo DERRAMANDO SEU SANGUE”.

    O martírio era uma prova imensa, pois supunha imensos sofrimentos, angústias, tortura, decapitação, mutilação, ser entregue a animais ferozes nos circos, ser queimado, enfim, ser levado à morte física.

    Para a Igreja, não interessa o passado do mártir, porque O IMPORTANTE É O MOMENTO DECISIVO DO MARTÍRIO. Assim, um santo mártir não é aquele que viveu heroicamente a fé, mas O QUE HEROICAMENTE DERRAMOU O SANGUE POR JESUS.

    Quanto a BH Roberts nà ter encontrado evidências que Joseph não foi um mártir, leia, nas próprias palavras de John Taylor, que estava na cadeia juto com Joseph e Hyrum:

    http://investigacoessud.blogspot.com/2010/05/joseph-smith-na-cadeia-de-carthage.html

    Ou BH Roberts está mentindo ou você leu algo duvidoso.

    Bons estudos.

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